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#fenomenologia

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Gert :debian: :gnu: :linux:<p>"il senso, secondo Maurice Merleau-Ponty e a differenza di Jean-Paul Sartre, non è il mero prodotto di una coscienza, ma l’auto-dispiegarsi dell’intreccio tra soggetto e mondo, mediato dalla struttura temporale della soggettività stessa."<br><a href="https://mastodon.uno/tags/fenomenologia" class="mention hashtag" rel="nofollow noopener" target="_blank">#<span>fenomenologia</span></a> <a href="https://mastodon.uno/tags/storia" class="mention hashtag" rel="nofollow noopener" target="_blank">#<span>storia</span></a> <br><a href="https://www.rivistapalomar.it/storia-nostro-corpo-merleau-ponty/" rel="nofollow noopener" translate="no" target="_blank"><span class="invisible">https://www.</span><span class="ellipsis">rivistapalomar.it/storia-nostr</span><span class="invisible">o-corpo-merleau-ponty/</span></a></p>
Roney Belhassof<p><strong>Ego – Bruno Caldeira e Gustavo Rizzotti</strong></p><p>Assisti ontem no espaço cultural Laura Alvim. </p><p>Digo logo de cara que gostei muito! E que vou falar dela sem spoilers, certo?</p><p>O espetáculo comemora 30 anos da Cia.2 de Teatro, que tem uma longa jornada internacional e nacional. A supervisão é de Clarice Niskier.</p><p>Tudo que vi antes de ir era que a estética era queer, o tema transitava pela filosofia do EU passando por Lacan e Atenção Plena (mindfulness). Pode ser útil dar uma revisada em conceitos antes de ir, mas gostei de mergulhar plenamente a minha atenção na sequência de histórias contadas com uma estrutura narrativa que me remeteu ao <a href="https://literar.org/glossario/teatro-do-absurdo-principais-autores/" rel="nofollow noopener" target="_blank">teatro do Absurdo</a> de Ionesco e à <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Hiper-realidade" rel="nofollow noopener" target="_blank">hiper realidade</a> de Baudrillard. Faz sentido porque Lacan era contemporâneo do movimento.</p><p>Mas não é necessário conhecer essas coisas para assistir à peça! Pode ir sem medo! Só tenha em mente que é um pouco uma viagem entre consciente e inconsciente e, em vários momentos, ela nos convida não a entender, mas a experimentar ideias e sensações.</p><p>Tem essa ideia de que a consciência pode surgir de funções do cérebro (teoria neurobiológica e espaço global da consciência. Não vem ao caso) ou que devemos abordá-la de um jeito mais subjetivo, como o fenômeno que acontece quando percebemos que existe nós e algo mais… <a href="https://www.todamateria.com.br/fenomenologia/" rel="nofollow noopener" target="_blank">Fenomenologia</a> é um treco cabeçudo e não resumi bem, mas pelo menos a gente não precisa dela para entender a peça, foi só mais uma das coisas que ela me lembrou.</p><p>O que importa é que um dois jeitos de vivenciar essa peça é justamente se entregando às sensações pensamentos subjetivos que ela nos desperta.</p><p>Ela tem histórias, não é uma criação <a href="https://www.aicinema.com.br/nouvelle-vague/" rel="nofollow noopener" target="_blank">nouvelle vague</a>… ou talvez tenha influência… Mas acho que as histórias, umas perturbadoras, outras, arrependimentos do ator/autor (todas as histórias são reais e vividas por ele) são menos importantes que as experiências que elas nos provocam, entende?</p><p>Por falar em experiência, uma parte importante do espetáculo é a forma como ele é vocalizado, ora com oscilações intensas entre agudos e graves, ora como a voz mecânica que, pelo menos para mim, remeteu aos “incorporadores de inteligências alienígenas” que tem surgido há algum tempo (na cena em que o ator personifica um gato preto), ora com a suavidade e seriedade de quem senta conosco na intimidade da sala de estar para fazer confissões filosóficas e de vida.</p><p>O espetáculo me causou impressões tão fortes que fiz uma coisa que não fazia há muitos anos: levantei no meio da madrugada para fazer anotações no meu <a href="https://www.memedecarbono.com.br/sociedade_cibernetica/gestao_conhecimento/1o-passo-no-gerenciamento-do-conhecimento/" rel="nofollow noopener" target="_blank">gerenciamento de conhecimento pessoal</a> (faço no Obsidian). Deixa eu ver se esqueci alguma coisa, porque acordei e vim escrever sem consultar…</p><p>Ah! <a href="https://www.youtube.com/watch?v=lfTtro6QiSA" rel="nofollow noopener" target="_blank">Mindfulness</a> (vídeo meu em 2016)! Então… O programa destaca bastante a influência das ideias de <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Eckhart_Tolle" rel="nofollow noopener" target="_blank">Eckhart Tolle</a>, autor de Uma Nova Consciência, que não li, mas é um pensador espiritualista que aborda a atenção plena (como traduzimos mindfulness no Brasil). E eu não vi conceitos de atenção plena na peça, o que não é, de forma alguma, uma crítica! Afinal a peça em si nos conduz muito bem a mais de uma hora de experiência de atenção plena enquanto imergimos nela. É perfeitamente possível que os conceitos estivessem lá outra forma e não notei porque a minha atenção não estava tanto nas camadas mais à tona da consciência.</p><p>A peça é repleta de referências à cultura pop (inclusive uma muito bem-vinda a uma roqueira brasileira que gosta de filosofia e uma música dela fecha o espetáculo), filosofia e ao teatro. São agrados para fãs dessas áreas, mas desnecessárias para entender e aproveitar o espetáculo.</p><p>Uma referência que, desconfio, é pura viagem minha: “We all float here…”. Se você assistiu e pensou a mesma coisa, não está só!</p><p><strong>Concluindo…</strong></p><p>A peça é maluca? Cara… É um pouco! Mas também é perfeitamente compreensível tanto para quem se interessa pelas áreas do conhecimento que lhe serviram de inspiração e de base, quanto para quem nunca ouviu falar nelas.</p><p>A gente precisa dar um pouco de maluquice tanto para a nossa mente consciente, quando para as camadas inconscientes, isso alimenta o nosso espírito!</p><p>A peça é pesada? Olha… Para mim não foi, mas foi para uma das amigas e entendo porque, afinal, passa por temas como suicídio e perversidade acidental (você vai entender quando assistir), mas um tom de leveza dado pela atuação e até de humor (a peça é classificada como humor por alguns, mas acho que ela merece não ser limitada por classificações) criam um certo distanciamento, como se estivéssemos vendo muitas histórias ao mesmo tempo, refletidas em fragmentos de espelhos quebrados (uma referência recorrente na peça e, coincidentemente, apelido desse site aqui: galeria de espelhos).</p><p><strong>Foto: eu mesmo tirei antes de começar o espetáculo.</strong></p><p><strong>Frases tiradas dos links mais abaixo:</strong></p><p>“Praticar o autoconhecimento é como olhar para um espelho que reflete não apenas a nossa aparência, mas também a nossa essência.”</p><p>“A peça Ego é uma imersão profunda em reflexões sobre nós mesmos e nossa essência. Com uma narrativa cativante e instigante, o público é convidado a mergulhar nas artimanhas do ego, que nos separam uns dos outros e nos distanciam de nossa verdadeira essência”, declara o diretor, Rizzotti.</p><p><em>“As reflexões levantadas durante o espetáculo são extremamente relevantes para o mundo contemporâneo,&nbsp;no&nbsp;qual&nbsp;muitas&nbsp;vezes&nbsp;nos&nbsp;sentimos&nbsp;desconectados&nbsp;e&nbsp;perdidos&nbsp;em&nbsp;meio&nbsp;às pressões e distrações do cotidiano”,</em> explica o ator <strong>Bruno Caldeira</strong>.</p><p>“O ego pode ser um grande obstáculo para o autoconhecimento, porque muitas vezes, ele nos faz acreditar que precisamos ser perfeitos ou que não podemos demonstrar vulnerabilidade.” – Bruno Caldeiras</p><p>“Praticar o autoconhecimento é como olhar para um espelho que reflete não apenas a nossa aparência, mas também a nossa essência.” – Bruno Caldeiras</p><p><strong>Links</strong></p><p>Todos os artigos destacam que a peça é no formato de “teatro de depoimento”. Não entendi por que consideram isso tão importante, mas tô registrando aqui, né?</p><ul><li>Infelizmente eles não estão na Internet, só em feudos cibernéticos, então seguem os links:<ul><li>Perfil da Cia de teatro no Instagram: <a href="https://www.instagram.com/cia2deteatrorj/" rel="nofollow noopener" target="_blank">Cia2DeTeatroRJ</a></li><li>A peça no Instagram: <a href="https://www.instagram.com/egoespetaculo/" rel="nofollow noopener" target="_blank">EgoEspetaculo</a></li><li>Instagram do ator Bruno Caldeiras: <a href="https://www.instagram.com/brunocaldeira_ego/" rel="nofollow noopener" target="_blank">BrunoCaldeira_Ego</a></li><li>Instagram do diretor Gustavo Rizzotti: <a href="https://www.instagram.com/gustavorizzotti/" rel="nofollow noopener" target="_blank">GustavoRizzotti</a></li></ul></li><li>Entrevista em áudio (13 minutos) com o ator/autor na EBC: <a href="https://radios.ebc.com.br/tarde-nacional-rio-de-janeiro/2024/08/Bruno-Caldeira-interpreta-no-palco-vivencias-pessoais-e-reflexoes" rel="nofollow noopener" target="_blank">Bruno Caldeira interpreta no palco vivências pessoais e reflexões</a></li><li>Entrevista em texto no Centro Cultural Justiça Federal: <a href="https://ccjf.trf2.jus.br/sobre-o-ccjf/noticias/o-ego-e-setembro-amarelo" rel="nofollow noopener" target="_blank">Ego e Setembro Amarelo – Bruno Caldeira</a></li><li>Revista Prosa Verso e Arte (conta um pouco da história da Cia): <a href="https://www.revistaprosaversoearte.com/espetaculo-ego-estreia-curta-temporada-no-teatro-da-casa-de-cultura-laura-alvim/" rel="nofollow noopener" target="_blank">Espetáculo ‘Ego’ estreia curta temporada no Teatro da Casa de Cultura Laura Alvim</a></li><li>Funarte: <a href="https://www.gov.br/funarte/pt-br/assuntos/noticias/todas-noticias/teatro-dulcina-recebe-curta-temporada-do-espetaculo-2018ego2019" rel="nofollow noopener" target="_blank">Montagem da Cia.2 de Teatro é inspirado em consagrado livro de Eckhart Tolle, e tem com supervisão da atriz Clarice Niskier</a></li><li></li></ul><p><a rel="nofollow noopener" class="hashtag u-tag u-category" href="https://www.roney.com.br/tag/consciencia/" target="_blank">#Consciência</a> <a rel="nofollow noopener" class="hashtag u-tag u-category" href="https://www.roney.com.br/tag/ego/" target="_blank">#ego</a> <a rel="nofollow noopener" class="hashtag u-tag u-category" href="https://www.roney.com.br/tag/fenomenologia/" target="_blank">#Fenomenologia</a> <a rel="nofollow noopener" class="hashtag u-tag u-category" href="https://www.roney.com.br/tag/filosofia/" target="_blank">#Filosofia</a> <a rel="nofollow noopener" class="hashtag u-tag u-category" href="https://www.roney.com.br/tag/lacan/" target="_blank">#Lacan</a> <a rel="nofollow noopener" class="hashtag u-tag u-category" href="https://www.roney.com.br/tag/pitty/" target="_blank">#Pitty</a></p>
Gert :debian: :gnu: :linux:<p>"Potrebbe apparire paradossale un saggio dedicato alle immagini che inizia parlando di cecità. È quello che accade in Attraverso l’immagine. Una fenomenologia dei media visuali, il libro di Emmanuel Alloa da poco tradotto in italiano da Meltemi. Alloa, il cui cognome tradisce le origini italiane, insegna Estetica all’Università di Friburgo (Svizzera) ed è una delle voci più originali del dibattito attuale sulle immagini. Pubblica in francese e tedesco, oltre a essere già stato tradotto in inglese (libro presente incluso). Emmanuel, la cui amicizia mi onora da diversi anni, è a tutti gli effetti una figura “lotaringia”. È perciò con un piacere non solo amicale che saluto il primo libro italiano di questo autore."<br><a href="https://qoto.org/tags/libri" class="mention hashtag" rel="nofollow noopener" target="_blank">#<span>libri</span></a> <a href="https://qoto.org/tags/letteratura" class="mention hashtag" rel="nofollow noopener" target="_blank">#<span>letteratura</span></a> <a href="https://qoto.org/tags/fenomenologia" class="mention hashtag" rel="nofollow noopener" target="_blank">#<span>fenomenologia</span></a> <br><a href="https://www.fatamorganaweb.it/emmanuel-alloa-attraverso-l-immagine/" rel="nofollow noopener" target="_blank"><span class="invisible">https://www.</span><span class="ellipsis">fatamorganaweb.it/emmanuel-all</span><span class="invisible">oa-attraverso-l-immagine/</span></a></p>
𝕯æ𝖓𝖘<p>Hace un tiempo leí a Mona Mona en su substack -<a href="https://philosophypublics.substack.com/" rel="nofollow noopener" translate="no" target="_blank"><span class="invisible">https://</span><span class="ellipsis">philosophypublics.substack.com</span><span class="invisible">/</span></a> - una definición de <a href="https://indieweb.social/tags/fenomenologia" class="mention hashtag" rel="nofollow noopener" target="_blank">#<span>fenomenologia</span></a> que me enganchó. La voy pegando traducida al español porque lo define de fábula:</p>
𝕯æ𝖓𝖘<p>La cuestión de la <a href="https://indieweb.social/tags/fenomenologia" class="mention hashtag" rel="nofollow noopener" target="_blank">#<span>fenomenologia</span></a> me atrae cada vez más. Encontré este Tecnophany que es oro puro y esta pequeña reseña habla de un libro que mira críticamente a la realidad de lo virtual. Ganas de meterle el diente al primer capítulo para entender mejor las miradas de Husserl, Heidegger, Merleau Ponty... vamos, la chavalada.</p><p>View of Book Review: The Phenomenology of Virtual Technology</p><p><a href="https://technophany.philosophyandtechnology.network/article/view/18509/20733" rel="nofollow noopener" translate="no" target="_blank"><span class="invisible">https://</span><span class="ellipsis">technophany.philosophyandtechn</span><span class="invisible">ology.network/article/view/18509/20733</span></a></p>
Gert :debian: :gnu: :linux:<p>«...tutte le scienze della natura sono scienze di certe regioni di oggettività che nascono da operazioni spirituali (oggi diremmo, ma è esattamente lo stesso, da scritture e linguaggi e dispositivi e strumentazioni) senza di cui non ci sarebbe quell’oggettività e non ci sarebbe quel sapere che le è in qualche modo coestensiva e consustanziale. Una scienza che ignora questa “spiritualità in atto”, che sola rende possibile la sua scientificità, concludeva Husserl, è di fatto una scienza antiscientifica.»<br><a href="https://qoto.org/tags/EugenioBorgna" class="mention hashtag" rel="nofollow noopener" target="_blank">#<span>EugenioBorgna</span></a> <a href="https://qoto.org/tags/fenomenologia" class="mention hashtag" rel="nofollow noopener" target="_blank">#<span>fenomenologia</span></a> <a href="https://qoto.org/tags/psicologia" class="mention hashtag" rel="nofollow noopener" target="_blank">#<span>psicologia</span></a> <a href="https://qoto.org/tags/scienza" class="mention hashtag" rel="nofollow noopener" target="_blank">#<span>scienza</span></a> <br><a href="https://www.fatamorganaweb.it/in-ricordo-di-eugenio-borgna/" rel="nofollow noopener" target="_blank"><span class="invisible">https://www.</span><span class="ellipsis">fatamorganaweb.it/in-ricordo-d</span><span class="invisible">i-eugenio-borgna/</span></a></p>
Gert :debian: :gnu: :linux:<p>«[...] la terra è soprattutto solido appoggio e fondamento per qualsiasi movimento, sia esso il nostro o quello delle altre cose. Essa è l’appoggio universale, e perciò anche il prototipo di quanto è massa, corpo, materia, è “il corpo universale” di cui tutte le cose sono in un certo senso le componenti; ne è prova il fatto che esse non sono indipendenti, ma si formano e si estinguono. Questo aspetto della terra come portatrice e referente di ogni movimento e rapporto lascia poi trapelare il fatto che la terra è potenza. La potenza è più di una forza che si manifesta occasionalmente; la potenza è qualcosa che agisce senza sosta, esercitando il “dominio” su quello che è il suo regno. La terra domina sugli elementi e sulle cose, viventi e non. Nei viventi tale dominio si manifesta in ogni loro movimento; l'orizontale della terra domina nella verticale della vita.<br>Ma non è tutto: nell’ambito della vita, il dominio della terra è anche dominio sulla vita e sulla morte. Perché la terra non è soltanto terra-appoggio: oltre che portatrice essa è nutrice [...] <br>Tuttavia, la terra non è l’unico referente del movimento vitale, e non lo è in virtù della sua stessa essenza... Esiste un altro referente, nel cui caso la lontananza è insita nella sua sostanza, un referente impalpabile, impercettibile al tocco corporeo nonostante la sua presenza si manifesti in modo immediato. A tale referente appartiene tutto ciò che nella sostanza è intangibile: il cielo, la luce e il buio, le luci e i “corpi” celesti, tutto ciò che racchiude il nostro orizzonte senza chiuderlo, ciò che dà all’esteriorità la forma di un’interiorità da cui siamo costantemente circondati. <br>Come la terra è innanzitutto colei che ci dona ogni “dove”, il cielo è innanzitutto colui che ci dona il “quando” alternando la notte e il dì, la luce e il buio in tutti i loro cicli, avventi e transizioni. Al tempo stesso, è il cielo a donarci anche ogni chiarezza, ogni coscienza di ciò che è vicino, in rapporto sostanziale con ciò che è lontano: sotto la sua luce anche la terra si tinge di colori che rivelano le cose nella loro sostanza, non soltanto in vicinanza, ma anche in lontananza.»<br>---[Jan Patočka, Il mondo naturale e la fenomenologia (Mimesis), pag. 62-65]</p><p><a href="https://qoto.org/tags/fenomenologia" class="mention hashtag" rel="nofollow noopener" target="_blank">#<span>fenomenologia</span></a> <a href="https://qoto.org/tags/montagna" class="mention hashtag" rel="nofollow noopener" target="_blank">#<span>montagna</span></a> </p><p>[foto: Prati di Tivo, Abruzzo. Tornando a valle dopo una giornata di magnifiche scalate sulle pareti del versante nord del Corno Piccolo - Gran Sasso d'Italia]</p>
Gert :debian: :gnu: :linux:<p>Ogni progetto di controllo sulla AI non può che essere illusorio perché la Tecnica apre già da sempre un orizzonte preformattato e chiuso di possibilità di pensare e di essere. Nelle sue forme attuali la AI ha una natura autopoietica: produce se stessa, è orientata unicamente alla sua evoluzione ed ha delle esigenze non subordinate a nessun altro sistema.<br>Nell'attuale contesto, attraverso la AI, il sistema economico, quello finanziario, quello delle comunicazioni e quello dell’informazione si sono fusi/integrati in un unico sistema: quello del simulacro, un archisistema totalitario del tutto privo di soggettività nel quale regna un'anonimità che non consente più di individuare né soggetti né delle responsabilità. La forma attuale della Tecnica, attraverso l'intelligenza artificiale, si porge come una "führung ohne führer" dei processi economici, sociali e relazionali contro la quale non si ha più alcuna presa perché anonimi e dotati di una autonoma dinamicità. Nell'archisistema la politica, la socialità e le persone implodono. Qualunque altro sistema che non si pieghi alla sua logica, che non si lasci colonizzare dal codice (Baudrillard), viene travolto a meno che non si inizi a decostruire quelle ovvietà tanto alla moda sulla AI passate oggi come inevitabili e naturali e non come aspetti storici e culturali.<br><span class="h-card"><a href="https://a.gup.pe/u/scienze" class="u-url mention" rel="nofollow noopener" target="_blank">@<span>scienze</span></a></span> <br><a href="https://qoto.org/tags/ai" class="mention hashtag" rel="nofollow noopener" target="_blank">#<span>ai</span></a> <a href="https://qoto.org/tags/fenomenologia" class="mention hashtag" rel="nofollow noopener" target="_blank">#<span>fenomenologia</span></a> <a href="https://qoto.org/tags/etica" class="mention hashtag" rel="nofollow noopener" target="_blank">#<span>etica</span></a> <a href="https://qoto.org/tags/politica" class="mention hashtag" rel="nofollow noopener" target="_blank">#<span>politica</span></a></p>
Gert :debian: :gnu: :linux:<p>Non esistono oggetti in astratto (categorie) - fuori da un mondo di senso e significati per qualcuno - senza un’apertura verso possibilità d’essere che ci riguardano, ce lo ha insegnato la fenomenologia. Questi studi in neuroscienze indicano esattamente la stessa cosa. Entrambe le prospettive dovrebbero far ripensare tutte le fantasie su una intelligenza puramente razionale, capace solo di calcolare e categorizzare. Il digitale è parte della vita, ma la vita non è digitale, nemmeno un poco.</p><p>«Our work reveals a multidimensional framework that is consistent with the rich and diverse behavioral relevance of objects. This ultimately explains our broad range of human behaviors better than the categorization-focused approach, and this in turn is crucial for understanding how we perceive and interact with our visual world in a meaningful way»<br><span class="h-card"><a href="https://a.gup.pe/u/scienze" class="u-url mention" rel="nofollow noopener" target="_blank">@<span>scienze</span></a></span> <br><a href="https://qoto.org/tags/ai" class="mention hashtag" rel="nofollow noopener" target="_blank">#<span>ai</span></a> <a href="https://qoto.org/tags/neuroscienze" class="mention hashtag" rel="nofollow noopener" target="_blank">#<span>neuroscienze</span></a> <a href="https://qoto.org/tags/fenomenologia" class="mention hashtag" rel="nofollow noopener" target="_blank">#<span>fenomenologia</span></a> <a href="https://qoto.org/tags/filosofia" class="mention hashtag" rel="nofollow noopener" target="_blank">#<span>filosofia</span></a> <br><a href="https://www.cbs.mpg.de/2272835/20240909?c=7533" rel="nofollow noopener" target="_blank"><span class="invisible">https://www.</span><span class="ellipsis">cbs.mpg.de/2272835/20240909?c=</span><span class="invisible">7533</span></a></p>
Gert :debian: :gnu: :linux:<p>Alcune riflessioni sul concetto di “corpo”, in un’ottica storico-filosofica e psicoterapeutica<br><a href="https://qoto.org/tags/corpo" class="mention hashtag" rel="nofollow noopener" target="_blank">#<span>corpo</span></a> <a href="https://qoto.org/tags/fenomenologia" class="mention hashtag" rel="nofollow noopener" target="_blank">#<span>fenomenologia</span></a> <a href="https://qoto.org/tags/psicologia" class="mention hashtag" rel="nofollow noopener" target="_blank">#<span>psicologia</span></a><br><a href="https://www.psicologiafenomenologica.it/il-corpo-si-fa-incontro/" rel="nofollow noopener" target="_blank"><span class="invisible">https://www.</span><span class="ellipsis">psicologiafenomenologica.it/il</span><span class="invisible">-corpo-si-fa-incontro/</span></a></p>

«Quando Heidegger chiamò il linguaggio “la casa dell’essere”, stava preparando una meditazione sul linguaggio come organon generale della trasposizione. Con esso gli uomini navigano negli spazi della similitudine. Il linguaggio non deve solo imitare il mondo che ha vicino, ordinando cose, persone e qualità secondo nomi fidati, e inserendoli poi in storie, comparazioni, e serie; ciò che è decisivo è che il linguaggio “avvicina” l’estraneo e lo spaesante includendoli in una sfera abitabile, comprensibile, foderata di empatia. Questa sfera rende vivibile per l’uomo l’essere fuori nel mondo aperto, traducendo l’ek-stasi in una en-stasi. La “tendenza alla vicinanza” si impone nel discorso umano sin dalla prima parola; il linguaggio è già sempre la poesia della vicinanza. Esso assimila il dissimile al simile, come accade in modo estremamente chiaro nella formazione delle metafore. Viceversa si potrebbe anche dire che il linguaggio traspone la en-stasi dell’abituale, “fuori” nella ek-stasi dell’inabituale. Il suo compito essenziale consiste, come ha notato Heidegger, nel rendere abitabile l’ente nella sua totalità, o forse, dovremmo dire, consisteva in questo, poiché certo non si può misconoscere che in un mondo tecnico dove sono entrate in azione altre tecniche di avvicinamento, il linguaggio è sempre più esageratamente gravato da questo compito: il costruire testi segue ora vie libere da trasposizioni e prive di metafore. Il linguaggio dunque è, o era, il mezzo generale per fare amicizia con il mondo, così com’è, o era, l’agente della trasposizione di ciò che è domestico in ciò che non lo è.»

—[Peter Sloterdijk, Non siamo ancora stati salvati. Saggi dopo Heidegger]

Un lavoro davvero immenso il testo curato da Carmine Di Martino. Attraverso i diversi capitoli l’opera mette in luce la rilevanza e l’importanza del pensiero di Heidegger rispetto alle problematiche più attuali.
Uno dopo l’altro i contributi mettono a tema le trasformazioni sociali intrecciate con il continuo rapido sviluppo di tecnologie che ridefiniscono i confini tra nazioni e culture costringendoci a ripensare modi e forme della esistenza umana, individuale e collettiva.
La tecnologia globalizza i mercati, i costumi, lo scambio di informazioni e i flussi economici ma – ci ricorda Heidegger – rivoluziona anche il modo in cui ci relazioniamo con i corpi, con la vita e con la terra, introducendo nuove opportunità e, al tempo stesso, anche grandi pericoli.
Un “must-read” per chiunque desideri pensare alla radice presupposti e conseguenze delle trasformazioni imponenti elicitate dall’innovazione tecnologica che stiamo vivendo.
#fenomenologia #tecnologia #ai #filosofia

Rachel Bespaloff, lo sviluppo di un tema musicale e la temporalità umana:

«Progettando nel futuro un universo sonoro, esso [il tema musicale] si sovraccarica di passato. Bisogna che ceda una parte, e non la meno importante, delle sue virtualità perché questo universo abbozzato viva, riceva contorni stabili e definiti. […] A ogni istante della sua durata, pur lanciandosi verso l’avvenire, essa [la melodia] è incorruttibilmente il proprio passato. Le prime note di un tema musicale sono già cariche di un passato di silenzio da cui emergono. Poiché è conoscenza, scelta del possibile, la musica si apre all’estasi del futuro e, poiché è espressione della Befindlichkeit, si fonda sull’estasi del passato.»
—[Rachel Bespaloff, Su Heidegger, Bollati Boringhieri (2010), p.45]

yewtu.be/watch?v=Mf655JLLAek

In Arrival, film del 2016, il regista Denis Villeneuve ci stimola a una riflessione su quanto complesso sia il dialogo con ciò che è Altro da me, sia esso fuori di me o dentro. E come si sarebbe potuto affrontare in modo originale questo tema se non facendo ricorso a ciò che è altro da noi per eccellenza? A ciò che è, appunto, alieno?
#fenomenologia #ai
psicologiafenomenologica.it/in

Psicologia Fenomenologica · In dialogo con l'Alterità - Psicologia FenomenologicaUna lettura fenomenologica sul film "Arrival" di Denis Villeneuve, secondo le coordinate del dialogo con l'Alterità.

«Se cerco di spiegare teoreticamente il mondo-ambiente, esso collassa. Non significa nessun accrescimento dell’esperienza vissuta, nessun miglioramento nella conoscenza del mondo-ambiente se lo sottopongo a teorie e spiegazioni che cercano di esaurirlo e che restano a loro volta completamente prive di spiegazione quanto al loro significato metodologico.»

—[M. Heidegger, Per la determinazione della filosofia, pag. 91]

Martin Heidegger sulla presenza

«Io nuoto nella corrente e lascio che le acque e le onde sbattano dietro di me. Non mi guardo indietro e, vivendo in ciò che è più vicino, non vivo in un accadimento appena vissuto né lo so come qualcosa di appena vissuto. Sono immerso, di volta in volta, nella situazione e nella sequenza ininterrotta e precisamente in ciò che nella situazione mi si fa incontro. Sprofondo in essa, vale a dire non mi vedo né mi porto alla coscienza; adesso viene questo, poi quest’altro, ma da ciò che viene sono avvinto, mentre lo vivo completamente. […] Quanto più ininterrotta, incurante di ogni riflessione, fluida ogni fase momentanea della vita fattuale viene vissuta, tanto più viva scorre la connessione d’esperienza.»

—-[Martin Heidegger, Grundprobleme der Phänomenologie, pag 117]