Sergio F. Lima<p><a href="https://fed.sfl.pro.br/search?tag=FilosofiaDeBotequim" class="mention hashtag" rel="nofollow noopener" target="_blank">#<span>FilosofiaDeBotequim</span></a> <a href="https://fed.sfl.pro.br/search?tag=gopher" class="mention hashtag" rel="nofollow noopener" target="_blank">#<span>gopher</span></a></p><p>Qual a melhor maneira de se fazer XYZ? Possivelmente é a maneira com mais chances de se obter respostas frustrantes ou que não atenda à necessidade de quem perguntou!</p><p>Melhor seria perguntar: Qual a melhor maneira de se fazer XYZ, com o escopo/contexto ABC ou para alguém com objetivos <i>alphabetagama</i>?</p><p>É humano sermos autocentrados e acreditarmos que existe <b>UMA</b> melhor maneira para todos os modos de ser e estar no mundo!</p><p>Não quero ser antipático, mas acredite, não existe UMA melhor maneira geral! Por mais contraintuitivo que isso possa parecer para você!</p><p>As frustrações de quem pergunta e de quem responde são reduzidas drasticamente quando as partes envolvidas (ou apenas uma das partes) naturaliza sempre explicitar "as condições de contorno" da pergunta ou da resposta!</p><p>Vão te achar chato/pedante/whatever? Talvez!</p><p>É óbvio que existe várias nuances na simples tarefa de se perguntar ou responder perguntas.</p><p>Sou do tempo das listas de discussão temáticas, por e-mail! Eu participava de uma lista nacional sobre palmtops rodando PalmOS. Ao assinar a lista você recebia uma mensagem administrativa explicando a etiqueta da lista e uma FAQ (uma lista enxuta com as perguntas recorrentes de novatos).</p><p>Como era de se esperar, sempre tinha alguém que perguntava algo que estava na FAQ e recebia um, não tão simpático, <a href="https://fed.sfl.pro.br/search?tag=RTFM" class="mention hashtag" rel="nofollow noopener" target="_blank">#<span>RTFM</span></a> (Leia a porcaria do manual, em tradução simpática).</p><p>O outro extremo era alguém fazer uma pergunta com um escopo tão específico, que sempre alguém, de modo bem humorado, respondia: <i>Você precisa contratar uma consultoria profissional!</i></p><p>Moral da história: Um pouco de bom senso para perguntar e empatia para responder é a melhor maneira de se evitar ruídos na comunicação, principalmente em interfaces textuais! Como disse o Exupery:<br></p><blockquote>As palavras são fontes de mal-entendidos!</blockquote>